Ao iniciarmos a reunião do Grupo de jovens, Paracaju, neste último sábado dia 20, tivemos a oração dirigida pela Liliane e um momento de reflexão em um cenário composto por dois vídeos ligados à vida do homem na Terra.
Um dos vídeos, na verdade, mostrava a capacidade de sobrevivência de uma grande parte da espécie humana frequentadora de ambientes nada agradáveis – consideração de qualquer pessoal no estado normal de escolha -. Trata-se do filme “Ilha das Flores”.
O outro, justificador da existência do primeiro. Um documentário feito por uma pesquisadora americana que critica a necessidade de compra "estabelecida" em seu país. Sabemos que essa necessidade de compra gera necessidade de produção. Com isso, financiamos a produção desmedida de produtos feitos com materiais fabricados para a utilização descartável como, por exemplo, celulares “Made in China”; tais produtos são atualmente produzidos para serem repostos. O que justifica o crescimento de quase 9% da economia chinesa em plena crise dos anos 2009.
Ao estabelecermos, assim como os americanos, a necessidade de compra, excluímos da sociedade aqueles que não possuem tal condição de custeio. Abrindo as portas de lixões e colocando-os dentro. (Bem por apenas 10 minutos para que haja possibilidade de partilha do lixo entre o resto dessa grande massa).
Esquecemos, porém, dos danos causados a nós. Já paramos pra pensar no efeito sobre a Terra que tantos objetos descartados podem? Será que apenas enriqueceríamos em pouco prazo aquela parte da população dependente do nosso lixo? A resposta é não. Provavelmente não haverá espaço suficiente para depósito de tanto rejeito.
Ao finalizarmos a reunião, Karina leu-nos uma carta enviada por alguém do futuro, nos informando de como está a vida por lá. Parece que o clima não está bem. o correspondente nos disse que se entristece quando sua filha lhe pergunta como eram as coisas no passado. O nosso presente. Ele conta que ainda se tinha água, porém seu desespero é maior quando precisa explicar o desaparecimento dela.
Bianca Machado